/ Carrocel Estelar: setembro 2005

Carrocel Estelar ...viagem sem rumo aos becos do universo...

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Professor de Educação Visual e Tecnológica, um eterno amante das Artes, da Musica e da Astronomia

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terça-feira, setembro 06, 2005
A forma única de NGC 520 é o resultado de uma colisão entre duas galáxias - a corrente de poeira de uma das galáxias pode ser facilmente observada obliquamente no meio. A nossa Galáxia - a Via Láctea - irá colidir com a galáxia de Andrómeda daqui a cerca de 5 mil milhões de anos.Crédito: Observatório Gemini.
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. Duas galáxias em colisão na constelação de Peixes podem pressagiar o destino da Terra e da Via Láctea daqui a milhares de milhões de anos. Astrónomos avistaram a fusão galáctica, colectivamente conhecida como NGC 520, usando os Espectógrafos Multi-Objecto Gemini (GMOS) do Observatório Gemini Norte em Mauna Kea, Hawaii, EUA. "É bastante assustador," diz Ian Robson, director do Centro de Tecnologia Astronómica do Reino Unido. "Desde que o GMOS foi instalado no telescópio em 2001, tem tirado imagens astronómicas espectaculares de galáxias distantes e muito ténues, e de regiões de formação estelar, providenciando uma rica quantidade de dados científicos - mas esta provoca-me um arrepio na espinha." As duas galáxias originais, envolvidas na colisão, eram provavelmente galáxias espirais, muito parecidas à nossa Via Láctea e à sua vizinha Galáxia de Andrómeda (M31). Daqui a aproximadamente 5 mil milhões de anos, os astrónomos prevêm que a Via Láctea e Andrómeda colidam num espectáculo celeste bastante semelhante. "Contudo, é extraordinário observar de longe o fim do planeta Terra e da nossa própria Galáxia," diz Robson. Apesar do olhar de destruição e caos, as ténues áreas vermelhas na imagem podem ser áreas onde as estrelas se estão a formar. A colisão galáctica cobre uma área de 150,000 anos-luz de comprimento e situa-se a cerca de 100 milhões de anos-luz da Terra. Anteriormente a 1980, antes dos dois discos poderem ser diferenciados, alguns astrónomos suspeitavam que NGC 520 era uma única galáxia, não duas em interacção.
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Links: Notícias relacionadas:Universe Today PHYSORG.COM NGC 520:NOAONRAO Observatório Gemini:Página oficial

Postado por Israel Geraldes em 2:06 da manhã

O Telescópio Espacial Hubble, visto do vaivém Discovery, durante a segunda missão de reparação, STS-82.Crédito: NASA/JPL, STS-82.
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A NASA desligou um dos giroscópios de alinhamento do Telescópio Espacial Hubble a semana passada, de modo a manter o observatório vivo durante mais uns oito meses extra. O cada vez mais diminuto modo de operação poderá extender o tempo de vida do telescópio até meados de 2008 mas terá um impacto na capacidade do telescópio calendarizar observações. O Hubble foi originalmente construído para usar três dos seus seis giroscópios para apontar e estabilizar-se a si próprio no espaço. Mas estes falham regularmente, e os astronautas já os substituíram duas vezes. Actualmente, dois estão avariados - aparentemente porque pedaços de lubrificante ou pequenas partículas estão a impedir que girem suavemente. Por isso, o observatório com 15 anos está apenas a usar três giroscópios, com outro em modo de "standby" em caso de outra falha. Espera-se que a configuração actual dos giroscópios o mantenha operacional até 2007. Mas os engenheiros da NASA acreditam que o telescópio sobreviverá até meados de 2008, agora que puseram outro giroscópio em modo de "standby". Neste cenário, o telescópio operará com apenas dois, e se um falhar, a NASA poderá intercalá-lo com um dos dois em hibernação, repetindo o processo se falhar um segundo. Espera-se que esta mudança não afecte directamente a qualidade das célebres imagens do Hubble. Vários testes a este modo, nos quais computadores a bordo usaram apenas dados de dois giroscópios, mostraram que as imagens resultantes eram quase idênticas àquelas tiradas com três. "Não haverá qualquer diferença entre a soberba ciência com dois ou três giroscópios a que nos habituámos ao longo dos anos," diz o cientista do Hubble, David Leckrone, do Centro Aeroespacial Goddard da NASA em Greenbelt, Maryland, EUA. Mas a qualidade da pesquisa astronómica levada a cabo pelo Hubble poderá sofrer um impacto. Sem um terceiro giroscópio, o Hubble terá que usar as suas câmaras de seguimento estelar para se orientar. Estas observam numa direcção diferente do tubo do telescópio, por isso o Hubble não poderá fazer observações quando a Terra estiver no campo de visão das mesmas. Isto diminuirá provavelmente para metade o número de dias que o telescópio poderá observar qualquer objecto, o que reduzirá significativamente a flexibilidade da calendarização observacional. Esta manobra infelizmente é crucial, dado que a NASA não se compromete a enviar astronautas para reparar o telescópio até que o próximo vaivém regresse em segurança à sua actividade. Os vaivéns não podem actualmente seguir para o espaço pelo menos até Março de 2006, e esta data poderá mesmo até ser adiada, porque o Furacão Katrina danificou a fábrica que produz os tanques externos do vaivém no Louisiana, EUA.
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Links: Notícias relacionadas:Hubblesite MSNBCSPACE.comUniverse Today Planetary SocietyPhysOrg.com USA TodayScience Daily Telescópio Espacial Hubble:

Postado por Israel Geraldes em 1:54 da manhã
As estrelas mais massivas da Galáxia, formadas de uma forma muito semelhante à que criou o nosso Sol, não podem ser formadas pela canibalização de estrelas jovens, mais pequenas como era anteriormente pensado.

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Formação de uma protoestrela (impressão de artista).Crédito: Dejan Vinkovic .
. A teoria em causa foi publicada na revista Nature do dia 1 de Setembro de 2005. As estrelas em questão são gigantes entre gigantes, estrelas massivas que pesam tanto como 100 estrelas pequenas como o Sol, mas que são tão raras e evoluem tão rapidamente que os cientistas estavam inseguros sobre a forma como atingem as suas dimensões colossais. Uma teoria popular era que elas devoravam formas estelares pequenas e imaturas, chamadas protoestrelas que se aglomeram em enxames estelares, mas os astrónomos observaram recentemente o nascimento de uma destas estrelas. As observações sugerem que está a desenvolver-se através de colapso gravitacional, através do mesmo processo gradual com que se terá formado o Sol. Usando um radiotelescópio chamado Submillimeter Array (SMA) no Hawai, os astrónomos detectaram um disco gasoso envolvendo a protoestrela massiva HW2, localizada a 2,000 anos-luz na direcção da constelação de Cefeu. O disco contém 1 a 8 vezes a quantidade de gás contida no Sol e um diâmetro de cerca de 45 mil milhões de quilómetros, ou seja, 8 vezes a distância do Sol a Plutão. A Terra e os outros planetas são supostos ter nascido numa nuvem de gás deste tipo há cerca de 4.5 mil milhões de anos. Os astrónomos detectaram ainda jactos bipolares de gás saindo de dois lados opostos do disco circumestelar de HW2, um fenómeno observado apenas na formação de estrelas de pequena massa, como o Sol. “A fusão de estrelas pequenas não formaria um disco circumestelar e jactos bipolares", diz Salvador Curiel, um astrónomo da Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM) e autor do estudo. Se a teoria da canibalização de pequenas estrelas estivesse correcta, os jactos e o disco circumestelares seriam destruídos à medida que as estrelas fossem sendo engolidas, garante Curiel. .
Links: Revista Nature (requer assinatura):http://www.nature.com/nphys/index.html

Postado por Israel Geraldes em 1:46 da manhã


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Na minha web page encontram-se alguns dados relativos à astronomia amadora que pratico tais como equipamento fotos encontros etc. A página ainda se encontra em construção, no entanto a sua visita é bem vinda.

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Desde tempos imemoriais que o homem olha as estrelas com um entusiasmo indisfarçável. Actualmente sabe-se que a matéria de que somos feitos, isto é os átomos que nos constituem, proveio, na sua maioria, do interior das estrelas. Já alguém disse que o nosso encanto pelas estrelas é uma espécie de reconhecimento e homenagem às nossas origens. Aqui fica o meu agradecimento, a quem como eu, na sua viagem partilha deste encanto e deixa a sua marca nesta paragem feita em Blog.
Israel Geraldes

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