/ Carrocel Estelar: junho 2006

Carrocel Estelar ...viagem sem rumo aos becos do universo...

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Professor de Educação Visual e Tecnológica, um eterno amante das Artes, da Musica e da Astronomia

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sábado, junho 17, 2006
CONVERGÊNCIA DE DUAS GRANDES TEMPESTADES
As duas maiores tempestades do Sistema Solar estão prestes a passar uma pela outra, mesmo numa posição privilegiada para os astrónomos amadores. A tempestade 1 é a Grande Mancha Vermelha, com o dobro do tamanho da Terra, e com ventos que sopram a 560 km/h. O gigante percorre a atmosfera de Júpiter há já centenas de anos. A tempestade 2 é Oval BA, também conhecida como "Vermelha Júnior", uma tempestade jovem com apenas 6 anos de idade. Comparada com a Grande Mancha Vermelha, tem metade do tamanho, com a capacidade de engolir a Terra apenas uma vez, mas mesmo assim sopra tanto como a sua prima mais velha. As duas estão a convergir. Maior aproximação: 4 de Julho, de acordo com Amy Simon-Miller do Centro Espacial Goddard que tem estudado as tempestades usando o Telescópio Espacial Hubble. "Não haverá nenhuma colisão frontal," diz. "
A Grande Mancha Vermelha não vai 'comer' Oval BA nem nada parecido." Mas as bandas exteriores das tempestades irão passar bem perto umas das outras - e ninguém sabe exactamente o que irá acontecer. Os astrónomos amadores estão já a acompanhar o evento. Christopher Go das Filipinas tirou esta imagem usando o seu telescópio de 11 polegadas no dia 28 de Maio: "A distância entre as tempestades está diminuindo visivelmente a cada noite," diz. Encontros similares já aconteceram antes, nota Glenn Or ton, do JPL, colega de Simon-Miller. "Oval BA e a Grande Mancha Vermelha passam uma pela outra aproximadamente a cada dois anos." Os encontros prévios em 2002 e 2004 foram anti-climáticos. Além de "rasparem" os limites, ambas as tempestades sobreviveram aparentemente sem alterações. Desta vez poderá ser diferente. Simon-Miller e Orton pensam que a Vermelha Júnior poderá perder a sua cor, ironicamente, ao passar perto demais da Grande Mancha Vermelha. A Vermelha Júnior/Oval BA nem sempre foi vermelha. Durante cinco anos, entre 2000 e 2005, a tempestade tinha uma cor branca, tal como muitas outras que circulam o planeta. Em 2006 os astrónomos notaram uma mudança: um vórtice vermelho havia-se formado dentro da tempestade, a mesma cor que a poderosa Grande Mancha Vermelha. Isto era um sinal, acreditam os cientistas, que Oval BA estava a ganhar força. A cor da própria Grande Mancha Vermelha é um mistério. Uma teoria popular diz que a tempestade recolhe material de bem dentro da atmosfera de Júpiter, fazendo-o subir até às nuvens mais altas onde os raios ultravioletas o transforma em "cromóforos" (compostos que mudam de cor) vermelhos. Oval BA ficou vermelha quando se tornou poderosa o suficiente para fazer o mesmo truque. Passar pela Grande Mancha Vermelha, no entanto, poderá enfraquecer Oval BA, tornando-a outra vez branca. Simon-Miller explica: "Acreditamos que a Grande Mancha Vermelha irá puxar Oval BA para uma corrente gasosa mais a Sul, que percorre Júpiter no sentido contrário à rotação de Oval BA." Isto poderá fazer diminuir a sua velocidade, possivelmente invertendo o processo que a tornou vermelha. O que irá realmente acontecer? "Veremos," diz ela. É para isso que servem os telescópios. Nota para os observadores: Júpiter é fácil de encontrar. É visível ao princípio da noite como o ponto mais brilhante do céu. Procure-o a Sudeste ao pôr-do-Sol. Links: Notícias relacionadas:YubaNet Universe Today SPACE.com Jupiter:Núcleo de Astronomia do Centro Ciência Viva do Algarve WikipediaOnde se encontra no céu Oval BA:Wikipedia

Postado por Israel Geraldes em 9:26 da tarde
Peço desculpa a todos pela grande ausência em que permaneci durante este último periodo em que não postei nada no Carrocel Estelar, tal facto deveu-se a vários factores, mas estou de volta.

Postado por Israel Geraldes em 9:23 da tarde

sexta-feira, junho 16, 2006
AS GALÁXIAS EXTREMAS SÃO BASTANTE PARECIDAS COM A NOSSA
Uma equipa de investigadores descobriu uma forma de saber os segredos das galáxias extremas mais remotas pela simples observação das galáxias vizinhas do mesmo tipo. Descobriram que algumas galáxias extremamente activas são até muito semelhantes com a Via Láctea. As galáxias mais longínquas estão a mais de 13 mil milhões de anos-luz de nós e as galáxias extremamente activas descobertas a distâncias da ordem dos 8 a 10 mil milhões de anos-luz estão demasiado distantes para serem estudados com detalhe pelos instrumentos actualmente disponíveis. As galáxias luminosas no infravermelho (LIRG) e as galáxias ultra luminosas no infravermelho (ULIRG) emitem com enorme brilho no infravermelho. O brilho no infravermelho destes objectos extremos, que são galáxias em colisão, resulta das grandes concentrações de gás quente nos seus centros. O gás quente alimenta a actividade de formação estelar ou o crescimento de um buraco negro gigante o que torna estas galáxias dez vezes mais brilhantes que a Via Láctea no infravermelho. Os resultados do estudo mostraram que mesmo na "população local" de galáxias, as galáxias extremas apresentam características intrigantes. A astrónoma Christine Wilson e os seus colegas do Smithsonian Astrophysical Observatory usaram o Submillimeter Array sito em Mauna Kea, no Havai, para observar uma amostra representativa de 12 LIRG e ULIRG localizadas a menos de 600 milhões de anos-luz de distância. "Isto permitiu-nos obter imagens das galáxias em diferentes fases da sua evolução o que lhes permite ter esperanças de compreender melhor o processo de formação estelar e a física do gás envolvido. O que lhes permitirá compreender, por modelação, o que se passa nos objectos mais brilhantes. Para surpresa de Wilson e da sua equipa, os LIRG e ULIRG que observaram parecem conter cerca de 100 vezes mais gás que poeiras, o que significa que têm uma composição praticamente igual à Via Láctea. "Isto sugere que estas galáxias são mais parecidas com as nossas do que poderíamos ter pensado," disse Wilson. Os resultados do estudo foram apresentados durante a semana passada no 208.º Encontro da Sociedade Astronómica Americana. Links: Notícias Relacionadas:Smithsonian Astrophysical Observatory (Press Release) PhysicsOrg.com Red Orbit Space DailyNews About Space Space.comSpace Buffs

Postado por Israel Geraldes em 10:49 da tarde


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Desde tempos imemoriais que o homem olha as estrelas com um entusiasmo indisfarçável. Actualmente sabe-se que a matéria de que somos feitos, isto é os átomos que nos constituem, proveio, na sua maioria, do interior das estrelas. Já alguém disse que o nosso encanto pelas estrelas é uma espécie de reconhecimento e homenagem às nossas origens. Aqui fica o meu agradecimento, a quem como eu, na sua viagem partilha deste encanto e deixa a sua marca nesta paragem feita em Blog.
Israel Geraldes

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