/ Carrocel Estelar: maio 2005

Carrocel Estelar ...viagem sem rumo aos becos do universo...

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Professor de Educação Visual e Tecnológica, um eterno amante das Artes, da Musica e da Astronomia

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terça-feira, maio 10, 2005
DOZE NOVAS LUAS PARA SATURNO
Astrónomos tentando aperfeiçoar um modelo de como o Sistema Solar se formou avançaram uma dúzia de pequenos passos na direcção do seu objectivo a semana passada, graças à descoberta de 12 novas luas em torno de Saturno. As luas foram descobertas por uma equipa de astrónomos da Universidade do Hawaii e do Instituto Carnegie de Washington, com a ajuda de alguns poderosos telescópios no topo do vulcão Mauna Kea no Hawaii. No que diz respeito a luas, os recém-descobertos satélites são pequenos, variando entre 3 e 7 quilómetros de diâmetro. Mas 11 deles orbitam Saturno na direcção oposta da rotação do planeta - uma propriedade que apenas uma das outras 34 luas do gigante gasoso partilha.

Animação do movimento dos satélites.Crédito: Dave Jewitt; Alan Sheppard

O número total de satélites de Saturno situa-se agora em 46. Jewitt acredita que os astrónomos poderão descobrir 50 ou mais luas durante as próximas décadas, à medida que os progressos na tecnologia dos equipamentos fotográficos permitam aos cientistas detectar objectos cada vez mais pequenos.
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Postado por Israel Geraldes em 7:30 da tarde

segunda-feira, maio 09, 2005
À PROCURA DA MARS POLAR LANDER Em Dezembro de 1999 a sonda da NASA Mars Polar Lander (MPL) deveria ter aterrado perto do pólo sul do planeta. Mas pouco tempo depois de ter entrado na fina atmosfera marciana, a sonda desapareceu sem deixar rasto. Apenas agora, cinco anos e meio depois, os cientistas pensam ter finalmente localizado os restos da sonda e confirmado o que de errado se passou com a missão.

Ilustração de artista da sonda Mars Polar Lander.Crédito: NASA/JPL

Os cientistas usaram uma câmara a bordo da Mars Global Surveyor para pesquisar a sonda perdida no fim de 1999, começo de 2000, aparentemente sem resultados. Posteriormente, uma investigação acerca do desaparecimento da sonda indicou o que poderia ter acontecido com a Mars Polar Lander. O comité sugeria que os foguetes de aterragem da MPL dispararam à hora e altitude correctas, mas que se desligaram prematuramente. Supostamente, eram para continuar ligados até que uma das pernas de aterragem atingisse a superfície. Aparentemente o software de bordo confundiu o solavanco da libertação de uma das pernas da sonda com o contacto com a superfície e desligou os motores, fazendo com que a MPL caísse de uma altura de cerca de 40 metros.
Usando a informação recolhida ao observar os dois «rovers» marcianos no ano passado, os cientistas reexaminaram as imagens de 1999 e 2000 à procura de características parecidas. Desta vez identificaram o que parece ser um pára-quedas, localizado a algumas centenas de metros de um pedaço de terra remexida com uma grande marca no seu centro. A figura parecida com um pára-quedas coincide com os pára-quedas dos «rovers» (feitos do mesmo material), e acreditam que o solo perturbado coincide com o que veríamos se um foguetão tivesse sido disparado a uma altura de poucas dezenas de metros.

Será a Mars Polar Lander?Crédito: NASA/JPL
Parece que o comité de investigação da MPL estava correcto. A descida da sonda decorreu com sucesso pela atmosfera de Marte. Foi apenas uns momentos antes da aterragem que o desastre aconteceu. Dentro de algum tempo a NASA irá apontar novamente a Mars Global Surveyor em ordem a reexaminar o local da MPL usando uma técnica especial que melhora a resolução da câmara até 0.5 metros por pixel. Espera-se que as novas observações providenciam provas conclusivas, necessárias para o fecho oficial do desaparecimento da Mars Polar Lander. .
Links: Notícias relacionadas:

Postado por Israel Geraldes em 7:43 da tarde

domingo, maio 08, 2005
DEBATE AQUECE EM TORNO DA 1.ª FOTO DE UM PLANETA EXTRASOLAR
Numa volta inesperada de eventos cósmicos, um grupo de astrónomos está a tentar reclamar o "prémio" de ter sido o primeiro a fotografar um planeta extrasolar em torno de uma outra estrela. Podem ainda ter muito que esperar até que a História lhes faça juz, dado que a pesquisa por objectos tipo-planetas está a tornar-se mais fácil do que o desenvolvimento de um sistema de classificação para os tipos variáveis de objectos encontrados. A saga remonta até Setembro passado, quando foi anunciado que uma equipa do ESO (Observatório Europeu do Sul) tinha aparentemente registado a primeira imagem de um planeta extrasolar. Esse objecto, 2M1207b, parecia orbitar uma jovem mas falhada estrela conhecida como anã castanha a cerca de 200 anos-luz da Terra. Mas também era possível quer 2M1207b fosse apenas um distante objecto no fundo. Eram necessárias mais observações para ter a certeza que o objecto estivesse de facto a orbitar a anã castanha. Entretanto, no princípio do mês passado, Ralph Neuhaeuser do Observatório no Instituto Astrofísico e Universitário (AIU), disse que ele e sua equipa tinham de facto adquirido a primeira imagem confirmada de um planeta em torno de uma estrela chamada GQ Lupi, a uns 400 anos-luz de distância. Neste caso, o objecto encontra-se claramente a orbitar a estrela. Mais importante, GQ Lupi é semelhante ao nosso Sol, em vez de ser uma ténue anã castanha que virtualmente não emite luz no vísivel.

Imagem do sistema GQ Lupi.Crédito: ESO/VLT
. Mas, outra vez, havia um empecilho: enquanto as observações sugeriam que o planeta em órbita de GQ Lupi teria o dobro da massa de Júpiter, havia uma ligeira hipótese de ser 42 vezes mais massivo - tão pesado que seria considerado uma anã castanha. Mas de acordo com alguns astrónomos, os modelos utilizados, no entanto, não parecem aplicar-se ao sistema. "Com base no que sabemos, é uma imagem de um objecto muito parecido com Júpiter numa idade extremamente jovem," disse Ben Oppenheimer do Museu Americano de História Natural, que não esteve envolvido em nenhum dos estudos. Ambas as reivindicações são apropriadamente modestas, no sentido que os cientistas admitiram que são necessárias mais observações para confirmar as suas aparentes descobertas. No passado fim-de-semana, a equipa do ESO anunciou as suas novas observações de 2M1207b que mostram convincentemente, dizem, que o seu alvo é de facto um planeta. Se assim for, será lembrada como a primeira imagem de um exoplaneta, dado que a equipa já tinha anunciado a imagem no Outono passado. "As nossas novas imagens mostram que é de facto um planeta, a primeira foto de um planeta fora do nosso Sistema Solar," disse o líder da equipa Gael Chauvin, um astrónomo do ESO. "Os dois objectos -- um planeta gigante e uma jovem anã castanha -- estão a mover-se em conjunto; observámo-las durante um ano, e as novas imagens essencialmente confirmam a nossa descoberta de 2004," diz Benjamin Zuckerman, outro membro da equipa do ESO da UCLA. "Temos mais de 99% de certeza." A massa do objecto tem base em ambas as observações e suposições acerca da idade do sistema, que se situa entre os 5 milhões de anos (o nosso Sistema Solar, em comparação, tem 4.5 mil milhões de anos). As teorias mais aceitas sugerem que 2M1207b tenha entre três e sete vezes a massa de Júpiter -- bem dentro dos limites aceites para um planeta. .

Impressão de artista do sistema 2M1207.Crédito: ESO

Algum dia a História dirá quem é o vencedor. Entretanto, existem mais desafios para os caçadores de planetas ultrapassarem. Mais de 140 planetas foram já descobertos em torno de outras estrelas. A maioria são muito massivos e foram detectados pela oscilação gravitacional que induzem nas suas estrelas. Fotografar exoplanetas é uma tarefa complicada devido à avassaladora luz estelar que afecta fortemente qualquer luz que venha de um planeta. Os truques usados para observar estes dois candidatos actuais surpreenderam toda a comunidade astronómica. Os cientistas esperam eventualmente fotografar planetas óbvios em torno de estrelas normais, e até mesmo planetas do tamanho da Terra quando a tecnologia o permitir. Estas imagens virão provavelmente de observatórios espaciais que agora estão em fases de preparação. "Estamos a recolher a primeira peça do puzzle que irá levar - dentro da próxima década - à definição de um plano geral para os sistemas planetários," disse Dumas. "Alguns irão ser como o nosso, mas a maioria provavelmente não será. Alguns planetas irão orbitar tão perto as suas estrelas gigantes que não estarão em posição para permitir o desenvolvimento de vida. Outros tão longe das suas estrelas muito menos massivas como o sistema 2M1207. Outros como a Terra e que orbitam à distância ideal para reproduzir as condições adequadas para a vida poder emergir." O artigo descrevendo as observações de 2M1207 foi aceite para publicação na revista Astronomy and Astrophysics. Para o registo, fica aqui a presença de um terceiro candidato. O Telescópio Espacial Hubble fotografou em Maio de 2004 um possível candidato a planeta. Este objecto, uma detecção muito mais experimental que os dois casos mais recentes, veio a descobrir-se mais tarde que era um objecto de fundo, o que só mostra quão difícil esta procura tem sido.


Postado por Israel Geraldes em 8:03 da tarde


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Desde tempos imemoriais que o homem olha as estrelas com um entusiasmo indisfarçável. Actualmente sabe-se que a matéria de que somos feitos, isto é os átomos que nos constituem, proveio, na sua maioria, do interior das estrelas. Já alguém disse que o nosso encanto pelas estrelas é uma espécie de reconhecimento e homenagem às nossas origens. Aqui fica o meu agradecimento, a quem como eu, na sua viagem partilha deste encanto e deixa a sua marca nesta paragem feita em Blog.
Israel Geraldes

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